Materiais (Turma 11) Carta da Terra







Página destinada a troca de materiais referente a turma 11 do Curso Carta da Terra em Ação – Formação de Agentes Socioambientais Urbanos.



Desenvolvimento Sustentável para as pessoas e o planeta:
Este encontro apresentou a linha de raciocínio do Curso partindo das discussões sobre o repensar dos Objetivos do Milênio, a elaboração de uma Agenda pós-2015 e a construção de novas metas globais através dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
A Intenção era situar os participantes no repensar dos conceitos, para o repensar das ações. Os participantes foram levados a discutir a fragilidade de ações dissociadas, e a necessidade de pensar, através de sistemas complexos, a busca por resposta a problemática da influência do Homem nos sistemas de suporte a vida.
Facilitação: Lia Salomão e Débora Pontalti



O Ovo e a Rosa:
Neste encontro, trabalhamos o Ovo, a Rosa e a Espiral como metáforas para entendermos os valores de uma educação que contribua para uma sociedade sustentável, ao formar cidadãos envolvidos e comprometidos em serem atores da transformação. Neste texto encontramos algumas referências onde podemos aprofundas essas idéias.
Facilitação: Rose Marie Inojosa



Práticas Integrativas:
Compartilhar a Integração nos processos de ensino/aprendizagem, como as práticas integrativas podem trazer diferentes aspectos do ser humano como se fossem raízes saindo de um tronco comum, que abrem espaços para nossas reflexões e aulas, ora preparando o corpo, ora trazendo conexão com o grupo, ora ampliando o olhar... enfim tantas possibilidades...
Facilitação: Estela Maria Guidi Pereira Gomes



Território:
Neste encontro, nos aprofundamos no conceito de Território, percebendo e questionando sua importância na organização e estruturação das ações socioambientais. O território, enquanto categoria de análise espacial, resulta das relações de poder, conflito, síntese e subjetividade e as materializa em especificidades que balizam ações e intenções. Com o objetivo de que nossas ações estajam pautadas na percepção, apropriação e identidade territorial, e na pretenção de torna-las efetivas na transformação para uma sociedade sustentável, quais estratégias temos e quais devemos rever? O questionamento, que provoca a mudança e fortalece as atitudes está, aqui, no cerne desta discussão conceitual do Território!



Bases da Economia (documento I, documento II):
Ementa: O conhecimento da estrutura institucional do sistema financeiro, as mudanças da política econômica, ou seja o panorâma da macroeconomia, afetam o ambiente de decisões, pois alteram signigficativamente o contexto de atuação. Da mesma forma como as relações de oferta e demanda, pertinentes a microeconomia, determinam estratégias e eficiência para as ações no âmbito do meio ambiente urbano.
Neste sentido, nesta aula, fomos levados a conhecer os conceitos básicos da economia, analisando a complexidade e a interdependência desses. Torna-se portanto evidente que os elementos da micro e da macro economia e suas interrelações são indissociáveis do panorâma socioambiental, por isso fundamentais às bases de atuação do agente socioambiental urbano. Facilitação: Reinaldo Pacheco



Jogos Cooperativos (Texto introdutório, Atividades e Bibliografia):
Neste encontro conhecemos uma importante ferramenta da Pedagogia da cooperação, os Jogos cooperativos. Sua importância, no contexto socioambiental, se dá pela proposta de interação entre os seres a partir de uma lógica dialógica, que busca uma sinergia entre Visão-e-Ação, Teoria-e-Prática, Sonho-e-Realidade, Todo-e-Parte, Indivíduo-e-Coletivo e Cada Um-Consigo Mesmo. Dentro dos princípios de cooperação, aceitação, envolvimento e diversão, desenvolve-se a percepção do pertencimento e da interdependência entre os seres promovendo a integração e a formação da coletividade.
Facilitação: Adriano Galhardo



Diálogo (documento I e documento II):
Na interação dialógica, o propósito é exercitar novos modos de ver e criar significados em conjunto. Estar aberto ao outro é estar aberto a construir o novo, modificando automatismos que só nos levam à lógica do concordo-discordo, limitando o contato com o desconhecido ou o pouco conhecido. Esta prática de reflexão conjunta e observação cooperativa da experiência propicia uma interação sem análises ou julgamentos. Ou seja, proporciona um movimento fluido e criativo, que constroi mudanças e nos leva alem de um ponto de vista apresentado. Dessa forma, o aula nos trouxe uma ferramenta de trabalho que pode nos embasar para uma ação em prol da criatividade coletiva para a mudança de padrões e comportamentos que nos restringem e fragmentam.
Facilitação: Loudes Alves de Souza



Primeiras instruções para o TCC



Fauna no município de São Paulo:
Como em outras grandes cidades do mundo, ao longo de sua história, o município de São Paulo não deu a devida atenção a questões ambientais durante seu processo de urbanização. Consequentemente, esta pressão do meio urbano gerou muitos problemas para a fauna que habita a cidade. Animais silvestres atropelados, acidentados por linha de pipa ou atacados por cães refletem o desequilíbrio desta complexa relação. Neste sentido, atenção e cuidados especiais com a fauna silvestre da cidade tornaram-se necessários e são obtidas através do trabalho da Divisão Técnica de Medicina Veterinária e Manejo da Fauna Silvestre – DEPAVE 3.
Facilitação: Ricardo Gandara Crede



Pensamento Sistêmico e o Meio Ambiente:
O Pensamento Sistêmico é uma forma de abordagem da realidade, surgida no Século XX, em contraposição ao pensamento "reducionista-mecanicista". Esta forma de leitura não nega a racionalidade cientifica, porém parte da concepção de que ela não oferece parâmetros suficientes para seu entendimento. Entender e discutir as questões ambientais sob este ponto de vista pode ser útil para avaliar como pequenas mudanças nos elementos do sistema podem apresentar reações desproporcionais à ação que sofreram.
Facilitação: Débora Pontalti



Unidades de Conservação Municipais: estratégia para a conservação da biodiversidade em São Paulo:
O estabelecimento de Unidades de Conservação (UC) tem se mostrado estratégico para o Poder Público conservar áreas de interesse para a sociedade. No Brasil, a primeira UC a ser criada, em 1937, foi o Parque Nacional do Itatiaia, e atualmente elas são regidas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC, Lei Federal nº 9985/00. Este encontro apresentou como a prefeitura de São Paulo utiliza este instrumento para auxiliar na conservação da biodiversidade da cidade.
Facilitação: Alice Melges



Cultura e diversidade humana em São Paulo:
A aula trouxe conceitos comuns a antropologia cultural como a Diversidade e a Cultura. Depois foi apresentado axioma de uma cultura do patriarcado e um modelo mais sustentável a ser construído para uma cultura matristica, à luz conceitual do Humberto Maturama e Gerda Verden-Zöller. Com esses conceitos analisou-se a dinâmica do cosmopolitismo em São Paulo, com viés histórico e psicanalítico a partir das contribuições de Roberto Gambini.
Facilitação: André Alcantara



Gestão de Resíduos Sólidos em São Paulo:
Os números referentes aos resíduos sólidos em São Paulo são impactantes. A cidade gera, em média, 18 mil toneladas de lixo diariamente. Só de resíduos domiciliares são coletados quase 10 mil toneladas por dia. A área percorrida, diariamente, é de mais de 1.500 km² e estima-se que mais de 11 milhões de pessoas são beneficiadas pela coleta. Cerca de 3,2 mil pessoas trabalham no recolhimento dos resíduos e são utilizados mais de 500 veículos (caminhões compactadores e outros específico para o recolhimento dos resíduos de serviços de saúde). Neste contexto, esta aula procurou esclarecer como se dá a gestão dos RS na cidade de São Paulo.
Facilitação: Regina Barros



A cidade na História:
Nesta aula, fomos convidados a conhecer, em uma perspectiva histórica, como se deu o surgimento e o desenvolvimento das cidades buscando entender a evolução das relações sociais nesse processo. Assim como o contexto histórico, as relações entre as pessoas transformam e formam o espaço urbano, o que nos dá a dimensão de complexidade e heterogeneidade presentes nas cidades. Com esse exercício de observação, podemos compreender melhor não só a prórpia idéia de cidade mas o papel do agente socioambiental sobre ela.
Facilitação: Regina Barros



Planejamento Urbano e Ambiental e o Plano Diretor Estratégico:
(documento I, documento II)
O Plano Diretor Estratégico, marco regulatório que estabelece diretrizes gerais da política urbana, acaba de finalizar sua revisão em uma tentativa de adequação do instrumento às transformações pelas quais a cidade passou durante os últimos dez anos. Dentro da lógica de um processo amplamente participativo ao qual foi submetido, discutimos como foi o processo, sua finalização e a questão ambiental nele inserida. Com isso, conhecemos mais a fundo o Planejamento Urbano e Ambiental proposto e como ele se reflete na própria cidade de São Paulo quanto à sua evolução no tempo e no espaço. Conhecer a complexidade de unir temas, elementos, interesses e atores distintos nos dá uma dimensão dos desafios, mas também das possibilidades de participação para uma cidade melhor.
Facilitação: Maria Lucia Bellenzani


A cidade como comunidade aprendente:
Conhecemos neste encontro uma importante atuação sobre a cidade de São Paulo, que coloca a educação como ponto central de articulação pr uma cidade mais integrada,o que nos traz uma outra possibilidade de ler e atuar sobre a cidade. O Bairro-escola é um sistema de corresponsabilidade entre escolas, comunidades, organizações sociais, empresas e poder público para o desenvolvimento dos indivíduos, especialmente as crianças, adolescentes e jovens. Colabora para a construção de cidades mais educadoras e sustentáveis na medida em que fortalece os espaços democráticos de decisão sobre a o uso dos recursos da educação e a busca de soluções diferenciadas para cada bairro.
Facilitação: Helena Singer e Agda Sardemberg


Economia Solidária:
A partir da discussão sobre como a estrutura de produção é exploratória, tanto do ponto de vista do trabalho e do trabalhador, quanto do meio ambiente, nos aproximamos, neste encontro, de uma experiência de alteração no sistema econômico que pode promover a mudança das comunidades: a Economia Solidária. Pensar em uma economia que se desenvolve a partir do sentido de coletividade e que existe para fortalece-la, nos trouxe a amplitude das nossas possibilidades de intervensão na economia para a construção de uma sociedade mais igualitária, justa e sustentável. “Ter a consciência crítica de que é preciso ser o proprietário de seu trabalho e de que este constitui uma parte da pessoa humana é inscrever-se numa ação de verdadeira transformação da realidade para, humanizando-a, humanizar os homens” (Paulo Freire).
Facilitação: Diego Veiga (NESOL/USP)


Saneamento: aspectos técnicos na Educação Ambiental:
Neste encontro o objetivo foi apresentar conceitos e aspectos técnicos do saneamento na Cidade de São Paulo, abordando questões de drenagem, abastecimento de água e esgotamento sanitário. Para tanto, conhecer a Bacia Hidrográfica onde o município está inserido e entender como os elementos se relacionam neste território, possibilita compreender a complexidade da gestão da água na Bacia do Alto Tietê.
Facilitação: Mario Ferretti


Dança circular Sagrada:
Danças Circulares: a aula tem como objetivo contextualizar historicamente o movimento das Danças Circulares Sagradas, como as danças podem expressar a relação do homem com a natureza, com a sociedade e com a vida. Na UMAPAZ e no Curso Carta da Terra como se configuram como prática integrativa para vivência da alegria e união do grupo.
Facilitação: Estela Gomes


Movimentos Sociais e conflitos na Cidade:
Este encontro mostrou os movimentos sociais como importantes atores da cidade, demonstrando sua atuação, não apenas na macro esfera, mas também em seus territórios, bairros e Subprefeituras. Desta maneira, evidencia-se a necessidade, por seu protagonismo, de fazer parte da discussão de sustentabilidade na cidade, estimulando a intersecção entre as questões sociais e ambientais, uma vez que na dinâmica da cidade, estas devem ser integradas.
Facilitação: Luiz Kohara


Agroecologia:
A agroecologia consiste em uma proposta alternativa de agricultura familiar socialmente justa, economicamente viável e ecologicamente sustentável. Porém, começamos nossa discussão contextualizando a revolução verde, os organismos transgênicos, os sistemas de produção agrícola para, então, chegarmos aos sistemas agroecológicos, certificações e a produção orgânica.
Facilitação: Diego Sotto Podadera


Planejamento de Projetos:
Projeto é um conjunto de atividades, que tem um ponto inicial e um estado final definidos, persegue uma meta estabelecida e utiliza um conjunto definido de recursos. Partindo dessa desta definição, a palestra procurou debater sobre a importância de compreender o ambiente em que o projeto ocorre, apresentando técnicas que podem ajudar na elaboração e controle do projeto, levando em conta a complexidade e as incertezas que envolvem o planejamento.
Facilitação: Rubens Borges


Diagnóstico Participativo:
Permite a consolidação do trabalho em parceria, que inclui não só a identificação das necessidades, a detecção dos problemas prioritários e respectivas causalidades, o território de abrangência, bem como dos recursos e das potencialidades locais. Ou seja, o diagnóstico participativo permite que as vocações e as vantagens da localidade tornem-se reais oportunidades para que se possa superar os problemas identificados e atingir o desenvolvimento para a sustentabilidade de forma sistêmica no território.
Facilitação: Sonia Joana Salomão


Mediação de Conflitos:
A Mediação de Conflitos pretende semear uma mentalidade mediadora, de modo a resolver, pacificamente, os conflitos socioambientais na cidade. Nesta perspectiva, o conflito é necessário. A aula procurou mostrar que é preciso manifestar os conflitos latentes e regulá-los, sem recorrer à violência, utilizando a comunicação compassiva.
Facilitação: Glacilda Pinheiro Corrêa